quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Baú - Memórias do Casal

dele para ela:

----- Original Message -----
From: Edson
To: Linda
Sent: Monday, November 07, 2005 2:25 PM
Subject: Beijos, beijos, beijos....

Beijos...
Que traduzem sentimentos
Que inspiram à poesia
Que marcam belos momentos
Aguçando fantasias

Beijos...
Que sussurram em seu ouvido
Que fitam os teus seios
Que deslizam em teu corpo
Te deixando em devaneios

Beijos...
Que navegam em teu suor
Que te possui em frenesi
Sugando-te o que há de melhor
Insistindo em te seduzir

Beijos...
Que invade o teu íntimo
Com a intenção de desfrutar
Desnudando a tua alma
Que te fazem delirar

Beijos...
Que brincam com sua insensatez
Descobrindo em ti a beleza
Que de dentro vem a polidez
Que de fora transparece a sutileza

Beijos... Beijos...

Beijos para vc, minha linda.....
Edi

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e ela respondeu:

Q. lindo Vida!! Muito lindo isso!
Senti-me absurdamente beijada!
Te amo!
 

Sua linda!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Momentos

Tem tantas coisas que precisam ficar para trás. Tantas que, às vezes, até esqueço e me vejo reconfigurando minha insana mente. Os dias estão passando da mesma forma de antes, mas os passos estão mais calcados em sustentabilidade própria.
É apenas isso que preciso para encarar a vida a dois.
Andar sozinho para poder ter alguém do meu lado.

Baú - Memórias do Casal

(dela para ele em 14/07/2009)

A você, com amor

O amor é o murmúrio da terra quando as estrelas se apagam e os ventos da aurora vagam no nascimento do dia...
O ridente abandono, a rútila alegria dos lábios, da fonte e da onda que arremete do mar...
O amor é a memória que o tempo não mata, a canção bem-amada feliz e absurda...
E a música inaudível...
O silêncio que treme e parece ocupar o coração que freme quando a melodia do canto de um pássaro parece ficar...
O amor é Deus em plenitude a infinita medida das dádivas que vêm com o sol e com a chuva seja na montanha seja na planura a chuva que corre e o tesouro armazenado no fim do arco-íris.
Vinicius de moraes

Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

Bjs.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Um não é dois

Minha mãezinha sempre dizia: "Quando um não qué, dois não briga!"... Assim mesmo, com o "qué" e "briga" acaipirado, falado daquele jeitão charmoso do interior de São Paulo. Tudo foi lindo, meu passado, seus conselhos. Mas eu acho que só foi isso, lindo. Não foi nada proveitoso, nem prático. Pois eu nunca consegui me desviar assim de uma briga, ficar no "num qué". Por mais que eu não queira, algo me impulsiona para isso. Minha mente vem com um vermezinho chato, aquele diabinho dos desenhos animados, que surge no ombro esquerdo do protagonista e fica tentando-o, o próprio personagem em forma diminuída, com rabo, chifre e tridente. O revide. Estou tentando, eu juro. Mas é difícil. Não pretendo ser um Dalai Lama ou um Ghandi. Mas posso ter um pouquinho deles, aprendendo com seus pensamentos ecoados por todo o sempre, e conseguir realizar o desejo de não revidar mais.
É. Eu chego lá.

Da mesma forma, na mesma vertente, vem o outro lado da história. "Se um dos dois não quer, os dois não ficam".
É isso que está ascendendo em minha mente, que está surgindo em minhas reflexões. Talvez ela não queira mesmo. Talvez ela não esteja a fim mesmo. E não tenha a devida coragem de fazer algo desse tipo. Talvez eu não mereça isso. Talvez ela queira, mas tem que ser do jeito dela, e isso eu não quero. Não precisa ser do meu jeito, mas vamos equilibrar os pesos e as medidas.
O que vou fazer? Casar ou comprar uma escada está fora de questão. Pois casar não é o final, e sim o contrário do tal. Comprar uma escada, até que estou precisando, mas se não comprar não vai fazer diferença nenhuma também.
Em todo caso, vou aguardar mais um pouquinho. Só um pouquinho, pois minha paciência está acabando.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Paz

"Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade".
Pois é, que critérios, regras, medidas podemos utilizar para mensurar e abordar quem são os homens de boa vontade? O que é boa vontade? Boa vontade é diferente de vontade boa? Porque só os homens? Isso quer dizer, talvez, que as mulheres de boa vontade não terão paz?
Bom, nada disso me dá certeza de algo. Não mesmo.
Mas tenho certeza de uma coisa: quero paz.
Não sei se tenho a boa vontade explícita na palavra do Senhor. Seu, meu, sei lá. Mas sei o que quero, então vou atrás.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Palhaço



pa.lha.ço
adj (ital pagliaccio) Vestido ou feito de palha. sm 1 Artista de circo que diverte o público com pilhérias e momices. 2 Pessoa que, por atos ou palavras, faz os outros rirem. 3 gír Pessoa fácil de ser enganada. Fazer alguém de palhaço: zombar de alguém, iludir alguém.
(Michaelis)


Palhaço como termo pejorativo
O termo Palhaço também é bastante utilizado para denegrir a imagem de alguma pessoa. É utilizado em situações onde este(a) faz injustiças, agressões, brincadeiras de mau gosto, deboches demasiados e/ou traumáticos e qualquer outra situação que cause Raiva (sentimento) na pessoa receptora.
(Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Palha%C3%A7o)


Pois é, esse é ele... algumas vezes, na visão de um ou de outro. "Senhoras e senhores, tenham o desprazer de conhecer: o palhaço.

(Edi - 26-05-2010)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

21 de maio de 2010

A nuvem negra tinha voltado. “Era isso o que você queria?” O questionamento amargava o nó do desespero na garganta... pigarreava... tentava engolir aquele imbróglio de informações desnecessárias e atitudes não pensadas que não queriam ir, mas não também ficar, nem ser, nem ter, talvez só perder.
A nuvem negra trouxe a tempestade... ah, aquela tempestade que outrora passava dias e dias destruindo tudo o que havia se plantado e colhido... era ela: a temida! Mas, também, poderia ser apenas um aviso do tipo “ei, tome cuidado...”
...
o quê?
...
Mas ele não entendia. Ficava difícil aceitar aquela atitude egoísta de alguém que dizia lhe amar... dizia... Mas só falava, pois agia conforme seus princípios atuais, suas verdades atuais. Não verdadeiras, mas atuais. Pois não há verdade que dure para sempre. A simbiose ocorre no eixo paralelo, mas em sentidos alternados - o que está lá hoje, amanhã pode estar aqui.
Mas era assim. Trovões. Raios. O chão tremia e a violência da água golpeava seus demônios internos, mexiam com eles, e gritavam e desejavam sair.
É.
Mas ele não queria mais.
Não mais.
Não estava mais com medo da tempestade.
Podia tomar vitamina C e ficar tranqüilo. Em paz. Deixaria ela vir, que passaria. “O que levar não era para ser meu mesmo”, pensava.


(Edi - 21/05/10)